Briga ou disputa de poder na Cúria Romana, não corresponde à realidade.


Quando Bento XVI esteve no Brasil, na Fazenda de esperança, visitando os dependentes de química e álcool; lhes disse: Deus é amor. Sintam-se amados por Ele. Quero vocês como embaixadores da Esperança. Escreveu muito sobre o amor de Deus. E por isso deve ser conhecido como o Papa do amor.  Com sua humildade, com seu silêncio,  e assim faz Deus; nos surpreendeu, com um gesto que não se via na Igreja há mais de séculos, desde o Papa Celestino que renunciou o papado.
     Com suas palavras calmas, fundamentadas, claras, e sábias;  e após ter muito rezado; Deus lhe mostrou que era necessário ter mais força, mais saúde, mais disposição e menos idade para enfrentar o desafio de ser chefe do Estado do Vaticano (um país), e Pai Espiritual da Igreja no mundo.
     O fato de se afastar do mundo e se retirar num mosteiro, mostra o quanto Joseph Ratzinger quer buscar ser santo. Aquilo que  Cristo ensinou  no lava-pés;  agora mais uma vez é colocado em prática; a busca do serviço, não  do poder. Aprendemos com ele como amar a Deus e a Igreja.
     O porta voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi, critica a ênfase sobre possíveis divisões na Igreja, tensões, luta de poder e conflitos;  que em muitos casos vão além da realidade. A questão sobre a divisão dentro da Igreja é um debate amplo e complexo. Em qualquer instituição há diversidade de pensamentos, e discordâncias;  isto é natural. As diferenças podem ser destrutivas se levam à falta de amor, ao egoísmo. Por outro lado podem ser construtivas e ajudar a encontrar o caminho certo.
     Bento XVI é um Pontífice que sempre se preocupou com a “unidade da Igreja”, com o empenho ecumênico, portanto brigas ou divisões dentro da Cúria, na opinião de Padre Lombardi, não corresponde à realidade.

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